segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Bom 2008!

Chega este dia e parece que temos o peso de 365 dias ás costas. O tempo pára e tudo mexe connosco, os pensamentos de outrora iluminam-se como que por magia. Mas não, é apenas uma mistura de recordações, experiências e sentimentos. Não me esqueço dos bons nem dos maus momentos durante este ano que tende a terminar, há uma cadeia de pensamentos que surgem na minha cabeça, ora por alegria ou por tristeza, os erros que cometi, as boas acções que fiz, tudo num breve resumo como uma análise surreal do que devia ou não ter feito para que este 2008 comece da melhor maneira. Mas este texto não se resume a mim. Mas sim aos meus amigos.
Aos amigos presentes, aos ausentes, aos da escola, aos dos intervalos, aos amigos dos copos, aos dos petiscos e jantares, aos amigos de infância, aos do trabalho, aos amigos das horas, para os amigos dos instantes, aos amigos que estão longe, aos que estão perto, aos que gostam de mim, aos amigos que não conseguem viver sem mim, para aqueles que "estão cá dentro", para aqueles que estão lá fora, aos amigos de 1991, para aqueles que conheci hoje, aos amigos dos bons momentos, para os amigos dos maus momentos, aos amigos daqui, para os dali. A todos os meus verdadeiros amigos... Um Ano 2008 cheio de saúde e felicidade. Obrigado por existirem.
Bebam...nem que sejam apenas cinco minutos!

Só para vocês... Música

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

domingo, 23 de dezembro de 2007

Ser feliz é...

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não me esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e periodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-me um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de mim, mas ser capaz de encontrar um oásis no recondito da alma.
É agradecer a Deus, todas as manhãs, pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Desejo a todos um Feliz Natal. Sejam felizes, nem que sejam apenas cinco minutos...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Haja feno...

No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
- "Quantos rins nós temos?"
- "Quatro!" Responde o aluno.
- "Quatro?!" Replica o professor, arrogante, daqueles que têm prazer em gozar sobre os erros dos alunos.

- "Traga um molho de feno, pois temos um asno na sala" ordena o professor ao seu auxiliar.
- "E para mim um cafezinho!" Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- "O senhor perguntou-me quantos rins "nós temos". "Nós" temos quatro: dois meus e dois seus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o feno."

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Ás vezes as pessoas, por apenas cinco minutos, ao terem um pouco mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, acham-se no direito de subestimar os outros...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A vida continua...

Podia ter continuado no post anterior, mas isto requer toda a atenção de quem está na mesma situação que eu.Não vou entrar em grandes pormenores porque tornava-se demasiado extenso.
Antes de ir para o C.E.T. fui a uma entrevista no Hotel Lusitano na Golegã, correu bem porque passado um tempo chamaram-me para uma 2ª entrevista. E assim foi, fiquei lá. Não, não é engano, fiquei mesmo, pelo menos durante 2 dias, tive formação específica sobre produtos e massagem facial.
Isto foi numa 2ª e 3ª feira, em que me informaram que trabalharia no SPA (Saúde Pela Água) do Hotel. Nem sei o que senti, fui para uma entrevista e fiquei numa formação, estava nas nuvens! Mas ao mesmo tempo triste, teria que deixar o espaço em Tomar e pior, teria que deixar o basquetebol.
Um conselho, ser honesto com as pessoas desde o início não custa nada e é o melhor, já tinha informado das minhas intenções e situação, por isso, todos entenderam que teria que deixar as minhas responsabilidades tanto no clube como no C.E.T. e não se opuseram a nada, até pelo contrário.
Isto na 4ª de manhã. No fim da tarde, depois de fazer shiatsu a uma paciente, recebo uma chamada da gerente do Hotel. Houve uma reunião com a direcção e lá acharam que ainda era cedo para contratar um massagista...
Pois é, um peixe fora de água ainda se sentiria melhor do que eu naquele instante. Posso dizer que tudo ficou bem, se precisarem de alguém no SPA, esse alguém sou eu. Mantenho-me no C.E.T. e faço uns "biscates" no Hotel Templários em Tomar. "Que nem ginjas", diria a minha avó!
Resumindo, já que houve alguém que me disse que o que escrevo é mais ou menos aquilo que sente e está a passar.

Nunca desistir de nada, por mais impossível que pareça há sempre uma solução. Mesmo que as portas se fechem, há sempre janelas e se elas não estiverem abertas não há a brisa de ar puro para respirar. Não cuspir na mão de quem te ajuda, nunca se sabe se precisarás dela mais tarde para te segurar. São estas situações que me tornam mais forte para de futuro suportar situações idênticas ou piores, caso eu tenha alguém dependente de mim. Aproveitar sempre o positivo mas sem esquecer o negativo, para não ficar desprevenido novamente.
Os amigos, a família, são a base da minha esperança e não perco um minuto sem dizer obrigado. E quando pensar que estou sozinho... nem que sejam apenas cinco minutos... é só levantar a cabeça!

Só para ouvir... "Don't Give Up"

Ar fresco...

A razão de não ter escrito nada nestes últimos tempos, deve-se ao facto de ter arranjado um sítio para trabalhar. Finalmente! Não é nada definitivo e lucrativo dado que é um part-time e de momento ninguém conhece, mas foi uma lufada de ar fresco e puro (e bem que precisava, o desespero já se aproximava). No dia a seguir ao meu post "Esperança", recebi um telefonema com a proposta. Parecia mentira. Enfim, lá está, agora levanto-me as 8h e não ao meio-dia.
Para os interessados, o local é em Tomar e chama-se C.E.T. - Centro de Estética Tomarense, ao pé do café Paraíso na antiga corredora. Estou juntamente com uma esteticista, que é uma excelente pessoa. Não tenho tido ninguém mas é preciso ter calma, "Roma não se fez num dia" e eu não tenho pressa. A persistência é minha companheira, nem que sejam apenas cinco minutos mas não desisto!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Exemplo

Não, não é um jogo do S.C.A. primeiro porque não temos um pavilhão com condições para mais de 20 pessoas e segundo a nossa claque baseia-se apenas nos pais dos nossos jogadores (bem que a mãe do 3m se esforça), mas lá está, "poucos mas bons" é o que chega e são aqueles que interessam. De qualquer modo, este vídeo realça tudo o que uma massa associativa deve ser e fazer. Enquanto for vivo nunca assistirei a um ambiente assim num pavilhão desportivo, dum jogo de basquetebol em Portugal. Este vídeo foi gravado na final de basquetebol na Grécia, entre o Panathinaikos e Olympiacos o ano passado. Fabuloso o apoio dos adeptos. Podemos ver que na Grécia o desporto Rei tem o nome de "basquetebol"! A canção de apoio chama-se "horto magiko" (trevo mágico). Como jogador, é o meu sonho jogar num ambiente destes... Sorte a deles...



"Horto Magiko" - Vídeo

Esperança

Estar parado profissionalmente, não é uma situação que agrada a ninguém e de facto, é esse o meu estado actual. Formei-me como massagista, tirei cursos complementares e assim tento viver e organizar o meu futuro. Apesar de trabalhar por conta própria, o que não é fácil porque posso não ter horário e não responder a um patrão, mas não tenho um ordenado certo no fim do mês para me governar, muito ou pouco, não tenho, abençoados sejam os meus papás. E quando digo isto, não é que me sinta confortável, mas é por não ter outra opção viável. Quer dizer, podia muito bem arranjar trabalho noutra área, mas isso seria desistir do tempo e dinheiro que gastei com os cursos e transportes, os esforços e dedicação que fiz para estudar e instruir-me seriam em vão. Não quero isso, lutei para obter a posição que tenho e não vou abdicar dela, é duro estar assim e preferia ter uma razão para me levantar todos os dias as 8h do que estar a levantar-me todos os dias ao 12h. Posso levantar-me cedo, mas para quê? Ver televisão?! Jogar computador?! Sair e andar por aí? Quando me diziam que seria duro lutar pela vida, nunca imaginei. O que mais me revolta nesta sociedade, é o simples facto de certas entidades pedirem indivíduos com experiência. Mas se ninguém dá uma hipótese, como se pode ganhar experiência? Trabalhando de graça? Estou numa situação má, mas tenho a noção e sensibilidade que existem pessoas em piores situações, com filhos para criar, contas para pagar, dívidas a "abater" e só Deus sabe o que essas pessoas passam.
Outro dilema, o qual compreendo perfeitamente, são os licenciados à procura do primeiro emprego. Os que estão neste momento a lutar pela vida, por um lugar onde possam afirmar que seja seu. Posso não ser licenciado, mas é praticamente igual. E o que digo a essas pessoas é, que não desistam, e aproveito uma frase do meu primeiro post: "É engraçado, quantas vezes chegamos ao fim do dia, olhamos para trás e chegamos à conclusão que foi um dia desperdiçado? Um dia a menos... Às vezes também é necessário parar um pouco, não fazer nada, recarregar baterias, mas não podemos deixar os nossos dias arrastarem-se uns atrás dos outros." Talvez seja o que sintam, pois é o que eu sinto, que desperdiço cada minuto, hora, dia que passa. Mas há um provérbio chinês que diz: "Jamais desespere, mesmo perante as mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." Terminando, "a esperança é a última a morrer" certo? Morrer é pior e se estamos vivos só devemos é estar alegres por isso e aproveitar cada dia que passa...bastam apenas cinco minutos... Carpe Diem...


Uma música para fazer pensar! Keane...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Parabéns Portugal

Tendo em conta o texto anterior, não é que eu não goste de futebol, penso sim é que existe uma grande discriminação no que compete a divulgar e promover as diferentes modalidades no nosso país. Proezas que a Selecção de Futebol alcançou é de bastante satisfação, mas sem querer desrespeitar o trabalho desenvolvido pelos jogadores, fiquei mais satisfeito e orgulhoso com os feitos da nossa Selecção de rugby. Estou comovido e honrado com a entrega dos nossos compatriotas e desejo-lhes as maiores felicidades e êxitos. Que nos dêem mais alegrias.
Ser a única equipa amadora a participar num Mundial onde SÓ estão profissionais e os melhores do Mundo, vai ficar para a história. "Os Lobos" mostram o verdadeiro significado do "amor à camisola" há muito desaparecido e ocultado pelos milhares de euros do futebol. Que os nossos profissionais do desporto vejam o que é representar o país. E para isso, faço um post deste vídeo. Sem palavras, bastam apenas cinco minutos e percebe-se o que é sentir o Hino de Portugal. Arrepiante...

domingo, 16 de setembro de 2007

Será pedir muito?

No que diz respeito a Portugal, sejamos honestos, enquanto houver pessoas corruptas, não vamos mais longe que isto, politicamente falando. Agora, quando se fala em modalidades desportivas (perdão, hoje em dia já não existem modalidades no nosso país mas apenas futebol) estamos no topo, jogadores de futebol em França, Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha, etc. Quero com isto dizer, que profissionalmente temos pessoas com sucesso.
A nível monetário são pessoas que podem comprar seja o que for, agora, no que compete a educação, valores e princípios, bom, julgo que deviam ser os últimos a falar. Atenção, sei que alguns jogadores como Rui Costa, Luís Figo, Pauleta, entre outros, vão "colocando" Portugal na "boca do Mundo" e fazendo com que nos respeitem.
O Sr. Scolari foi aquele que nos fez cantar o hino de trás para a frente com a bandeira na mão, e por isso (não é que não soubesse já o hino) agradeço-lhe. Agora, um senhor, como o Sr. Scolari, que aparecia na televisão com CRIANÇAS, a pedir para apoiar a Selecção, etc etc... Que transmitiu ele, a essas e outras crianças, ao tentar agredir o tal sérvio?!
Outra, actualmente, o C. Ronaldo é o ex-libris de Portugal, deixando mensagens aqui e ali, afirmando que a escola é importante, muito bem! Faço-lhe a vénia! Mas o que transmitiu ele ao tornar público aquele "pequeno" envolvimento na sua mansão com as tais "empresárias"?
Caramba, ando eu a ver coisas ou isto anda tudo trocado?
Serão estas as pessoas indicadas para transmitir o que é correcto e sensato as nossas crianças?
Todos têm os olhos postos no futebol, mas e o atletismo? E o basquetebol?
Modalidades que com o esforço de muitas boas pessoas tem vindo a crescer e ninguém repara. Fora as outras que nem eu sei.
Andaram a construir estádios, então e pistas de atletismo? Pavilhões multi-usos? Não, é melhor ter o bonito em vez do necessário.
Importante frisar, temos o Campeão Mundial no triplo salto e não temos uma pista coberta, e se chover? Como ele pratica? A saltar poças de água?!
No basquetebol (modalidade que apoio, pratico, ensino, adoro...), vou começar por dar um exemplo pessoal.
É a 2ª época que treino o Sporting Clube de Abrantes, na época passada fomos Campeões Distritais, não pudemos fazer a Final-4 em Abrantes, na "territa" dos jogadores, que são os mais importantes nisto tudo, e porquê? Chove dentro do pavilhão (!), no piso durante os treinos onde caísse uns pingos, fazia-se um círculo com giz, eu numa tarde fiz 27 círculos. Portanto, um clube que já foi campeão 5 vezes, trouxe equipas como Benfica, Barreirense, Seixal, Belenenses, Queluz, entre outros, grandes clubes na formação de basquetebol, o que pensaram eles ao depararem com tais condições?
Apelidaram o nosso recinto de "O Inferno de Abrantes", seria positivo se tal designação fosse feita pelo valor da nossa equipa e apoio na bancada (tal como no Estádio da Luz), mas não é. Infelizmente, foi pelas piores (e lógicas) razões. O meu colega e amigo RJB, bem se esforçou e continua (agora com um fiel aliado) a tentar chamar a atenção dos nossos "amigos" da Câmara, mas tentativas, essas, em vão. Muitas vezes lhe digo, "melhores dias virão", o que é certo é que nada acontece. É de louvar a nossa vontade. (*)
Já a nível nacional, é de bastante desagrado o apoio televisivo ao Europeu de Basquetebol em Espanha.
Apenas 2 canais mostraram os jogos, RTP2 e RTPN, e os canais com direitos televisivos e de grandes audiências passaram novelas, jogos de futebol da liga 2006/07, fóruns desportivos.
Tal discriminação mete nojo! Foi preciso Portugal ganhar um jogo para ter apenas cinco minutos de entrevista. Somos a 9ª melhor Selecção Europeia! Deviam ter vergonha, aqueles que não acreditaram e nada fizeram para promover tal façanha. É altura de abrir os olhos e começar a reparar que Portugal não é só futebol.

(*) É de salientar que, na época transacta, o Sporting Clube de Abrantes foi Campeão Distrital de Santarém, foi a 9ª melhor equipa nacional no escalão de cadetes e contou com 9 elementos, incluindo 2 treinadores, na Selecção Distrital de Santarém, participando no Inter-Selecções em Portimão e atingindo um brilhante 5º lugar (não foi mais por causa de uma F.D.P.**), ficando acima de Selecções como Coimbra, Braga e Lisboa. Ah, e o meu caro amigo RJB teve direito a uma estadia de 15 dias nos Estados Unidos, em Philadelphia, participando no Campo de Férias dos 76ers, tendo no fim um módico convite a ingressar no staff da academia. Para ti RJB, "o que é p'ra nós está guardado". Tenho dito.

** Filha da Putice

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Diário de um cão...

Quem não gosta de chegar a casa e ter alguém feliz, todos os dias, por nos ver? Bastam apenas cinco minutos de ausência, mas é o suficiente, para os alegrar! Será que os animais não vivem constantemente com o medo de serem abandonados sempre que nos ausentamos? Daí essa sua reacção?! Talvez...


1ª semana – Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1 mês – A minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses – Hoje separaram-me da minha mamã. Ela estava muito irrequieta e com o seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana" cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses – Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles puxam-me o rabo e eu mordo-os na brincadeira.

5 meses – Hoje deram-me um ralhete. A minha dona incomodou-se porque fiz "xixi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além de que, durmo no hall de entrada. Não deu para aguentar!!!

8 meses – Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e consente-me muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, excedo-me, cavando na terra como os meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam! Deve ser correcto tudo o que faço.

12 meses – Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Os meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!

13 meses – Hoje acorrentaram-me e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão-me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está a acontecer.

15 meses – Já nada é igual... moro na varanda. Sinto-me muito só. A minha família já não me quer! Às vezes esquecem-se que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho tecto que me abrigue...

16 meses – Hoje desceram-me da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. O meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear na companhia de todos! Nos direccionamos para a estrada e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo.
Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, ESPEREM!" lati... esqueceram-se de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forças. A minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam-me esquecido!

17 meses – Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e dão-me algum alimento. Eu agradeço-lhes com o meu olhar, do fundo da minha alma. Eu gostaria que me adoptassem: seria leal como ninguém! Mas apenas dizem: "pobre cãozinho, deve ter-se perdido".

18 meses – Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como os meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, atirou-me uma chuva de pedras para ver quem tinha melhor pontaria. Uma dessas pedras, feriu-me o olho e desde então, não enxergo nada com ele.

19 meses – Parece mentira. Quando estava bonito, tinham compaixão por mim. Já estou fraco; o meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas mostram-me a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses – Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um bateu-me! Eu estava no lugar seguro chamado "passeio", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vanglorizou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado! Mas só me magoou nas costelas! A dor é terrível... As minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho.
Faz dez dias que estou em baixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável... Sinto-me muito mal; fiquei num lugar húmido e parece que até o meu pêlo está a cair...
Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não se cheguem perto". Já estou quase inconsciente, mas uma força estranha faz-me abrir os olhos.
A doçura da sua voz fez-me reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto a ela estava um senhor de avental branco.

Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito minha senhora, mas este cão já não tem remédio". "É melhor que pare de sofrer". A gentil dama, com lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o meu rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar.
Somente senti uma picada... e dormi para sempre, pensando porque é que tive que nascer, se ninguém me queria...

A SOLUÇÃO NÃO É ABANDONAR UM CÃO NA RUA, MAS SIM EDUCÁ-LO.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O que é obesidade e como é medida?

Para a maioria das pessoas o termo "obesidade" significa estar muito acima do peso. Profissionais de saúde definem "acima do peso", ou sobrepeso, como o excesso de peso corporal que inclui músculos, ossos, gordura e água. Obesidade especificamente refere-se ao excesso de quantidade de gordura corporal. Algumas pessoas, como fisiculturistas e outros atletas com muitos músculos, podem estar com sobrepeso sem serem obesos.
Todos nós precisamos de certa quantidade de gordura corporal para armazenar energia, isolação de calor, absorção de impacto e outras funções. Como regra geral, as mulheres têm mais gordura corporal do que os homens. A maioria dos profissionais de saúde concorda que homens com mais de 25% de gordura corporal e mulheres com mais de 30% apresentam obesidade.
Medir a exacta quantidade de gordura corporal numa pessoa não é fácil. As formas mais precisas de medir são, pesar a pessoa sob a água ou usar um teste raio-X chamado radioabsorciometria de feixes duplos. Esses métodos não são práticos para a maioria das pessoas e são feitos somente em centros de pesquisa com equipamentos especiais.
Há métodos mais simples para estimar a quantidade de gordura corporal. Um deles consiste em medir a espessura da camada de gordura abaixo da pele em várias partes do corpo. Outro método é enviar quantidade inofensiva de electricidade através do corpo da pessoa. Ambos os métodos são usados em academias e programas de emagrecimento comerciais. Porém, os resultados desses métodos podem não ser precisos se forem feitos por pessoas inexperientes ou em alguém com obesidade severa.

Um vez que medir a quantidade de gordura numa pessoa é difícil, academias de ginástica muitas vezes baseiam-se em outros meios para diagnosticar a obesidade. Tabelas de peso x altura, as quais têm sido usadas por décadas, geralmente tem uma faixa de peso aceitável em relação à altura. Um dos problemas com essas tabelas é que há muitas versões com faixas de peso diferentes. Outro problema é que a tabela não distingue entre excesso de gordura e músculos. Uma pessoa musculosa pode ser classificada erroneamente por essas tabelas como tendo obesidade. Mais recentemente o índice de massa corporal (IMC) tem se tornado um método padrão entre médicos para medir sobrepeso e obesidade.

Quero com isto dizer que, por mais que nos esforcemos, nada fazemos sem ajuda e existem técnicos especializados, com métodos bastante eficientes. A obesidade não é nada mais, nada menos do que um problema do sistema nervoso, isto é, não engordamos dum dia para o outro, é um problema que resulta da nossa disposição diária e do acumular de descuidos na nossa alimentação, ou seja, vai piorando com o tempo, se não tomarmos as medidas necessárias. Posso acrescentar que a actividade física é indispensável, sejamos médicos, canalizadores, carteiros ou empregados de escritório, é uma boa prevenção contra inúmeros problemas de saúde relacionados com a obesidade, como por exemplo, o colesterol, diabetes, alterações cardiovasculares, etc. Se todos tivéssemos consciência das coisas que ingerimos talvez pensássemos duas vezes antes de comermos um hambúrguer, uma pizza, bebermos uma coca-cola. É mais fácil estar deitado no sofá e ver a maratona, do que ir correr e ver uma pessoa deitada. Se por cada coca-cola que eu bebesse a menos, tivesse tempo de vida, nem que fossem apenas cinco minutos, já valeria a pena.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Pai Triatleta

Não preciso de falar muito sobre esta história, pois as imagens falam por si. No futuro, que Deus me abençoe e me torne em apenas metade do que este Pai é.
Dick Hoyt, de 54 anos realizou o sonho do filho Rick, que sofre de paralisia cerebral e é tetraplégico, de participar numa prova de triatlo. Pode ter ficado no último classificado, mas isso não conta, porque pelo gesto que fez, ficará para sempre no pódio dos pódios. Esta é a prova de que "querer é poder". Um exemplo de vida, em que apenas cinco minutos podem ser importantes para alguém. Realmente, a música "i can only imagine" (Mercy Me) ainda faz com que o vídeo seja ainda mais emocionante.

História: Hoyt Team
Vídeo:
Pai Triatleta

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Liderança e Solidariedade na HORA CERTA

LER ANTES DE VER O VÍDEO

Não há hino nenhum que me faça sentir da mesma maneira quando oiço "A Portuguesa", também pudera, sou português e com muito orgulho. Mas o que não sou é insensível e digo com toda a honestidade que chorei ao ver este vídeo. Todos os que me conhecem sabem o fanatismo que tenho por basquetebol, (já para não falar pela NBA) e é por isso que sei quem for amante do basket como eu, sentirá o que tento transmitir. Este vídeo passa-se num jogo para os playoffs da NBA em 2003, entre os Dallas Mavericks e os Portland Trail Blazers. Antes de um jogo é sempre cantado o hino da América (Star Spangled Banner), neste, o hino será cantado por Natalie Gilbert, uma menina de 13 anos que ganhou um concurso (similar aos Ídolos). Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha... Aí o braço tremeu, ela engasgou-se e esqueceu-se da letra...!!! Treze anos. Sozinha, ali no meio... O PÚBLICO ESTUPEFACTO ameaça vaiar... Foi quando do nada apareceu o Head Coach (Treinador Principal) dos Portland a seu lado, cantando e incentivando-a a continuar, fazendo com que o público acompanhasse. Bonito gesto, e o que é mais incrível é que só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os outros à volta dela só observavam a rir...
Uma atitude de liderança e solidariedade, NA HORA CERTA, em apenas cinco minutos, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano, e mudar a história do JOGO da vida...
Será que isso nunca nos aconteceu? E a nossa atitude, foi a do técnico Mo Cheeks, ou a do público que se limitou a olhar? É por estas e por outras que tenho um fascínio enorme pela NBA e pelo que ela representa, não só estão lá os melhores jogadores, treinadores, staff, etc. Como também estão algumas das melhores pessoas (em breve outra se Deus quiser...RJB). Definitivamente, este treinador passou para os meus Top 10 e esta para mim será sempre "The Best Play of the NBA" (a melhor jogada da NBA).
Existem pessoas no Mundo para ajudar... outras para vaiar.

domingo, 15 de julho de 2007

O Lenhador e a Raposa

Mais uma pequena história para reflectir, bastam apenas cinco minutos...

Havia um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha e só parava de tarde ou até de noite. Esse lenhador tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação. Era de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos desse lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portanto não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador, sempre ignorando os vizinhos, argumentava que isso era uma besteira.
A raposa era amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: - "Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer o seu filho." - "Quando sentir fome, comerá seu filho!" - repetia outro.
Um dia, o lenhador exausto do trabalho, e cansado desses comentários, resolveu voltar mais cedo, e ao chegar em casa viu a raposa sorrindo, como sempre, e sua boca suja de sangue...
Ele suou frio, e sem pensar duas vezes "meteu" o machado na cabeça da raposa. Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o seu filho no berço, dormindo tranquilamente... e ao lado do berço, uma cobra morta.
O lenhador, desesperado, enterrou o machado e a raposa juntos.


Moral da história: Se realmente confia em alguém, não importa o que os outros pensem ou digam a respeito, nunca se deixe influenciar.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Ajudar o próximo

A massagem faz parte da minha vida desde os meus... desde que me lembro! Isto é, quantas vezes na minha infância (já há algum tempo infelizmente), caía, levava uma canelada a jogar a bola, queimava-me ou simplesmente me doía a cabeça? O engraçado é que esfregava* o braço ou a perna e instintivamente acabava por massajar. Quando doía a cabeça, pressionava a zona das têmporas**!!! É curioso, o que eu agora faço com formação fazia por instinto. Ingenuamente ou não, o que é certo é que parece que este "dom" nasceu comigo. Talvez se todos reflectirmos um pouco, bastam apenas cinco minutos, e pensarmos no que fazemos no presente, chegamos a conclusão qual a nossa vocação. Felizmente descobri a minha.
Bom ou mau é o que faço e nada me faz mais feliz do que conseguir aliviar por momentos o problema dos outros. Sempre vivi com este desejo, ajudar o próximo. Há quem chame acaso, destino, ou até obra divina, a verdade é que parece que se tornou realidade. E é com este pensamento, de ajudar o próximo, que gostaria de partilhar uma história que o meu padrinho uma vez me contou. Cá vai:

"Numa floresta havia um grande incêndio. E apesar de todos os esforços, ninguém o conseguia parar. No fundo, os mais prejudicados seriam os animais selvagens que lá viviam. E é claro, dadas as circunstâncias, nenhum queria ficar para contar como foi, lógico que por instinto correram para o lago. Aterrorizados com o cenário, repararam num pequeno beija-flor sobrevoando a área arder. Notaram que a pequena ave, num gesto de grande esforço, mergulhava no lago subindo depois ao céu, voava sobre o fogo e sacudia-se deixando cair a água que trazia. Repetia este gesto vezes sem conta, até que os animais intrigados perguntaram: Ó beija-flor, tu não vês que é escusado? Para quê tanto esforço se não vais apagar o fogo assim?
O pequeno animal ofegante, desce junto deles e diz: Pois é, sozinho não sou capaz, mas pelo menos faço a minha parte."

Cada um tira a sua conclusão, o que é certo é que num pequeno jantar de família aprendi uma grande lição de vida. Se cada um de nós fizesse a sua parte em ajudar o próximo, viveríamos num mundo melhor de certeza...

* O termo esfregar não é preciso traduzir, mas passo a explicar porque o relaciono com a massagem. O facto de esfregarmos o sítio onde nos doí, vai originar uma analgesia local (ausência de dor) devido ao aumento da circulação sanguínea.
** Têmporas: região lateral da cabeça.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Proibido Fumar ou Proibido Crianças...?

Recebi este email duma colega (não sei quem foi o autor, mas concordo plenamente).
Isto há com cada uma...

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: "o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio." Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora. Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar. O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.


Sim senhora, agora gostava de ouvir a desculpa do "labrego" (peço desculpa mas não tem outro nome) em relação ao seu comentário.
Bastaram apenas cinco minutos para perceber o que realmente incomoda este...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Haja igualdade de critérios...

Podia falar de imensas coisas, mas neste "tempo de antena" (como um amigo meu diz), há uma coisa que já me deixa bastante incomodado.
Como todos sabemos, a Maddie desapareceu faz um mês, e mesmo assim não deixa de ser "headline" em tudo o que é meio de informação. Pois bem, é este assunto que quero abordar, bastam apenas cinco minutos.


Eu já recebi uns 10 a 15 e-mails com fotos e vídeos da menina Madeleine McCann, tive em consideração o apelo, e claro, se vir a menina ou mesmo alguém suspeito, avisarei logo as autoridades. Enfim...
Também recebi meia dúzia de SMS's com apelos para reenviar a mensagem a fim de todos darmos força no sentido de a menina ser encontrada. Não repassei pela simples razão: não quero contribuir para a mama das operadoras telefónicas. Como é lógico, peço a Deus que a menina apareça sã e salva.
Mas...(desculpa-me) eu gostaria de dar uma informação e a seguir fazer umas perguntas:
No ano de 2006 desapareceram em Portugal 31 crianças! Felizmente 25 apareceram... mas faltam aparecer ou serem encontradas 6.

1ª pergunta: Sabias isto?
2ª pergunta: Sabes o nome dos meninos(as) que faltam aparecer ou serem encontrados(as)?
3ª pergunta: Alguma vez viste as fotos deles?
4ª pergunta: Leste acerca do seu desaparecimento nalgum jornal?
5ª pergunta: Algum telejornal (que tu tivesses visto) dedicou 45 minutos diários ao desaparecimento de algum destes meninos(as)?
6ª pergunta: Algum jornalista foi enviado para a terra desses meninos(as) para entrevistar população e pároco local?
7ª pergunta: Quantos GNR's andariam (ou andarão??!!) à procura desses meninos(as)? 100? 150?...zero ?!
8ª pergunta: A Polícia Marítima e eventualmente o S.E.F. andariam em busca desses meninos(as)? Quantos agentes teriam disponibilizado?
9ª pergunta: Achas que esses meninos(as) foram procurados com o mesmo afinco e vigor com que está a ser procurada a Maddie?
10ª pergunta: Recebeste e/ou reenvias-te algum e-mail/sms com apelos acerca desses meninos(as)? Ok, já chega de perguntas...

Conclusão: Acho que o que estão a fazer pela menina Madeleine McCann (inglesa, filha de pais com um bom nível de vida, com bons conhecimentos, com contactos úteis) está perfeito. De facto outra coisa não seria de esperar, é do dever das autoridades fazerem absolutamente tudo que esteja ao seu alcance até saberem o que aconteceu à menina. Mas... somos todos filhos do mesmo Deus ou não? Que haja critério igual para todos. Que seja dada igual importância a todas as crianças que desaparecem, independentemente de serem loiras ou morenas, filhos de médicos ou de trolhas, ricos ou pobres, estrangeiros ou nacionais. Até lá, repito...
F***-se lá a porra dos critérios! E ah... só uma notinha final:
Eu falei nos meninos desaparecidos em 2006 porque não sei quantos já desapareceram em 2007.
Tu por acaso sabes?!

sábado, 26 de maio de 2007

Saber utilizar o tempo...

Podemos ter o domínio de várias coisas ao longo da vida, coisas simples como ir a um café, jogar computador, dormir, não gostar de alguém, fazer isto, não fazer aquilo, enfim, ter capacidade de controlo nas nossas atitudes e decisões no dia-a-dia. Ninguém gosta de andar desorientado. Mas, se há algo que ninguém consegue controlar, é o "TEMPO".

Não imaginas-te já, "epá quem me dera voltar atrás no tempo, nem que sejam apenas cinco minutos!"

É engraçado, quantas vezes chegamos ao fim do dia, olhamos para trás e chegamos à conclusão que foi um dia desperdiçado? Um dia a menos... Às vezes também é necessário parar um pouco, não fazer nada, recarregar baterias, mas não podemos deixar os nossos dias arrastarem-se uns atrás dos outros.

"Carpe Diem", em Latim, significa " colha o dia " ou " aproveita o momento ". É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Em suma, o "espírito" da frase, no meu entender é aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam. E aí sim, é saber utilizar o tempo...