Numa pequena povoação, mesmo junto à fronteira entre Portugal e a Espanha,
todos os Domingos a Igreja enche, para a missa das 10h: portugueses,
espanhóis, o presidente da Junta, etc...
Um belo dia, o padre começa o sermão:
"Irmãos estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus... Aquele povo
desgraçado, como esses espanhóis que aqui estão..."
Ohhhhhhh!... O maior tumulto tomou conta da igreja!!!
Os espanhóis ofenderam verbalmente o padre, houve porrada à porta da igreja.
O presidente da junta levou as mãos à cabeça, indignado e impotente.
Acabada a confusão, o presidente da Junta foi falar com o padre à sacristia:
"- Sr. Padre, vá devagar, os espanhóis vêm para este lado, gastam nas lojas,
nos restaurantes, trazem divisas para Portugal. Não faça mais provocações."
Durante a semana a conversa era sempre a mesma: o padre e o sermão do
Domingo. Aquele zum-zum todo foi fazendo com que as pessoas ficassem
curiosas e querendo saber mais sobre o que tinha acontecido... e o que iria
acontecer!
Finalmente, chega o Domingo.
O presidente da Junta entra na sacristia e fala com o padre:
"- Padre, o senhor lembra-se da nossa conversa, não? Por favor, não
arranje nenhum problema hoje, OK?"
Vem a missa e o padre começa o sermão:
"Irmãos... Estamos aqui reunidos, hoje, para falar de uma pessoa da Bíblia:
Maria Madalena. Aquela mulher, a prostituta que tentou Jesus, como essas
espanholas que estão aqui..."
Caldeirada geral: pancadaria na igreja, velas partidas nas cabeças dos
fieis, chapadas, socos e alguns internamentos no SAP da povoação.
O presidente da Junta foi novamente ter com o padre:
"- Padre, o senhor não me disse que iria com mais calma?... Se o senhor não
amansar, vou escrever uma carta ao Bispo e pedir a sua retirada imediata."
Naquela semana, o tumulto foi maior ainda. As conversas eram mais
acaloradas.
Ninguém iria perder a missa do Domingo seguinte, nem que a vaca tossisse.
Na manhã de Domingo, o presidente da Junta entra na sacristia com a polícia
e adverte o padre:
"- Sr. Padre, não se estique outra vez, senão acuso-o de provocação de
tumulto e vai mesmo dentro!!"
A igreja estava a abarrotar. Quase não se conseguia respirar, com tanta
gente...
Começa o sermão:
" Irmãos... Estamos aqui reunidos hoje, para falar do momento mais
importante da vida de Cristo: a Última Ceia"
(O presidente da junta respirou aliviado...)
"- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos: Esta noite, um de vocês irá
trair-me.
Então João pergunta: Mestre, sou eu?
e Jesus responde: Não, João, não serás tu.
Pedro pergunta: Então, Mestre, sou eu?
e Cristo responde: Não, Pedro, também não serás tu.
Então Judas pergunta: Mestre, soy yo?..."
A PORRADA FOI GERAL!!!...
todos os Domingos a Igreja enche, para a missa das 10h: portugueses,
espanhóis, o presidente da Junta, etc...
Um belo dia, o padre começa o sermão:
"Irmãos estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus... Aquele povo
desgraçado, como esses espanhóis que aqui estão..."
Ohhhhhhh!... O maior tumulto tomou conta da igreja!!!
Os espanhóis ofenderam verbalmente o padre, houve porrada à porta da igreja.
O presidente da junta levou as mãos à cabeça, indignado e impotente.
Acabada a confusão, o presidente da Junta foi falar com o padre à sacristia:
"- Sr. Padre, vá devagar, os espanhóis vêm para este lado, gastam nas lojas,
nos restaurantes, trazem divisas para Portugal. Não faça mais provocações."
Durante a semana a conversa era sempre a mesma: o padre e o sermão do
Domingo. Aquele zum-zum todo foi fazendo com que as pessoas ficassem
curiosas e querendo saber mais sobre o que tinha acontecido... e o que iria
acontecer!
Finalmente, chega o Domingo.
O presidente da Junta entra na sacristia e fala com o padre:
"- Padre, o senhor lembra-se da nossa conversa, não? Por favor, não
arranje nenhum problema hoje, OK?"
Vem a missa e o padre começa o sermão:
"Irmãos... Estamos aqui reunidos, hoje, para falar de uma pessoa da Bíblia:
Maria Madalena. Aquela mulher, a prostituta que tentou Jesus, como essas
espanholas que estão aqui..."
Caldeirada geral: pancadaria na igreja, velas partidas nas cabeças dos
fieis, chapadas, socos e alguns internamentos no SAP da povoação.
O presidente da Junta foi novamente ter com o padre:
"- Padre, o senhor não me disse que iria com mais calma?... Se o senhor não
amansar, vou escrever uma carta ao Bispo e pedir a sua retirada imediata."
Naquela semana, o tumulto foi maior ainda. As conversas eram mais
acaloradas.
Ninguém iria perder a missa do Domingo seguinte, nem que a vaca tossisse.
Na manhã de Domingo, o presidente da Junta entra na sacristia com a polícia
e adverte o padre:
"- Sr. Padre, não se estique outra vez, senão acuso-o de provocação de
tumulto e vai mesmo dentro!!"
A igreja estava a abarrotar. Quase não se conseguia respirar, com tanta
gente...
Começa o sermão:
" Irmãos... Estamos aqui reunidos hoje, para falar do momento mais
importante da vida de Cristo: a Última Ceia"
(O presidente da junta respirou aliviado...)
"- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos: Esta noite, um de vocês irá
trair-me.
Então João pergunta: Mestre, sou eu?
e Jesus responde: Não, João, não serás tu.
Pedro pergunta: Então, Mestre, sou eu?
e Cristo responde: Não, Pedro, também não serás tu.
Então Judas pergunta: Mestre, soy yo?..."
A PORRADA FOI GERAL!!!...
Sem comentários:
Enviar um comentário